Acerca do contexto supracitado, o desinteresse do Estado é um dos fatores que contribuem para a falta de reconhecimento da temática, pois o suicídio infelizmente não é observado como um problema de saúde pública, mas sim por uma espécie de fraqueza de conduta ou de personalidade. Segundo o psiquiatra Humberto Müller, médico especialista em psiquiatria pela associação brasileira de psiquiatria (ABP), no Brasil acontece uma morte por suicídio a cada 45 minutos. Nessa perspectiva, é notório que os dados fornecidos pelo profissional evidencia a ausência de interesse do governo sobre esse quesito, pois se a questão da prevenção do suicídio fosse algo de importância para a governança a taxa de casos não seria elevada, e as pessoas de convívio das vítimas de autocídio em nenhum momento seriam consequentemente afetadas profundamente por comportamentos suicidas. Logo, torna-se imprescindível a reformulação urgente dessa postura estatal.
Além disso, é indispensável o fato da censura ser um contribuinte relacionado à insuficiência de notoriedade do tema citado, porque a mídia não traz uma grande cobertura sobre o caso, e as campanhas publicitárias sobre isso são inexistentes. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), 32 pessoas se suicidam por dia no Brasil, o que significa que o suicídio mata mais brasileiros do que doenças como a aids e o câncer. Conforme a informação apresentada, é nítido o que o tabu sobre o quesito citado pode levar à acontecer, visto que um conteúdo censurado não é discutido abertamente e acarreta na diminuição de chance de atuação sobre ele. Assim, trazer à pauta a importância da prevenção ao suicídio no Brasil e debater amplamente aumentaria a possibilidade de melhorias ao seu respeito.
Portanto, são necessárias medidas capazes de mitigar a problemática. Para tanto, cabe ao Ministério da Saúde juntamente com a mídia, responsável por transmitir informações e conteúdos variados, realizar campanhas publicitárias relacionados aos cuidados da prevenção do suicídio e implementar políticas públicas distributivas de saúde eficientes para promover o combate das questões que levam a tal atrocidade, através dos meios de comunicação e da participação ativa da sociedade civil, com o intuito de levar informes verídicos em relação a previnir o autocídio, diminuir o índice elevado e trazer o reconhecimento apropriado do conteúdo referido. Diante disso, a realidade nacional será diferente da representação do filme "gente como a gente".
Demonstrar domínio da norma da língua escrita.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada