No Artigo 231 da Constituição Federal Brasileira de 1988, são reconhecidos aos índios sua organização social, costumes, línguas, crenças, tradições e os direitos originários sobre as terras que tradicionalmente ocupam. Preservar a cultura indígena é reconhecer a contribuição desse grupo na formação dos diversos aspectos da vida nacional. No entanto, o que se tem observado nos últimos tempos foi a degradação de terras e, esteriótipos associados com o preconceito a esses indivíduos.
Os índios perderam as suas terras e a liberdade de exercerem a sua cultura. Evidencia-se esse fenômeno a constante exploração de terras por parte de grandes empresas latifundiários, onde muitas tribos são obrigadas a saírem de seus locais. Além disso, o desmatamento em terras indígenas -cerca de 124%- segundo o Programa de Monitoramento de Áreas Protegidas, contribuíram para que esses povos tivessem suas áreas devastadas. Assim, o que se torna reconhecido aos índios pela Constituição Federal, acaba sendo uma realidade distante do nosso Brasil.
Ademais, desde a colonização do Brasil, no século XVI, os indígenas sofreram com o esteriótipo e o preconceito. Sendo assim, um dos grandes desafios para muitos desses povos é encontrar um equilíbrio para preservar a sua cultura. Nessa perspectiva, esse grupo sofre diversas violações, o que é pouco lembrado nos livros de história.
Dessarte, os governantes, por meio da demarcação de terras -em parceria com o FUNAI- devem proteger essas áreas com o fito de evitar a perda de seus lares. Por outro lado, o Ministério da Cultura tem a incumbência de promover conhecimentos dessa população, com o intuito de suscitar no povo brasileiro a importância e o reconhecimento da luta dos índios, através de palestras, debates e campanhas sociais. Dessa forma, os direitos que são reconhecidos aos índios pela Constituição Federal serão aplicados e respeitados pela nação brasileira.