A Constituição Federal de 1988, prevê no artigo 205, que é dever da família e do estado, o incentivo à educação. De maneira análoga, o papel da literacia familiar na educação de crianças e adolescentes é de grande importância, porém ausente nos dias atuais. Nesse contexto, deve-se analisar como a negligência familiar e a influência tecnológica apresentam-se como entraves para solução do problema.

Em primeiro plano, vale destacar que o papel da família no processo educacional infanto-juvenil é imprescindível. De acordo com o filósofo Imanuel Kant, “o homem não é nada além daquilo que a educação faz dele”. Nesse prisma, a ausência do estímulo à leitura e outras atividades ligadas ao processo educacional por parte da família, prejudica o interesse das crianças pelo aprendizado, assim, faz-se necessárias medidas a serem tomadas.

Ademais, é notório que o uso de meios tecnológicos como distração, acarretam sérios problemas. Desse modo, as crianças acabam não usufruindo dos benefícios que o hábito da leitura e de atividades educativas podem proporcionar ao seu desenvolvimento pessoal e intelectual. Segundo o cientista Albert Einstein, “o espírito humano deve prevalecer a tecnologia”. Logo, é inadmissível que esse cenário continue a pendurar

Depreende-se, portanto, a necessidade de combater esse impasse. Por conseguinte, cabe ao ministério da educação, - responsável pelo sistema educacional do país - criar campanhas publicitárias televisionadas, por meio de investimentos governamentais, com o fito de incentivar o hábito à atividades educacionais ligadas à leitura em família. Somente assim, teremos uma participação mais ativa dos pais na educação dos filhos, assim como diz a constituição.