Segundo a Constituição Federal de 1988 no artigo VI, se faz visível que é dever do Estado garantir dignidade humana a todos, bem como o Governo Ferderal é responsável pelas medidas públicas para zelar pelo bem estar social dos cidadãos. Com isso, têm se em vista que a falta de educação financeira é de autoria do Estado e do sistema econômico que o rege. Diante disto, observa-se um ciclo de irresponsabilidade monetária que tem como causa uma idealização consumista, que traz consigo uma instabilidade financeira.
Em primeira análise, vê-se que a irresponsabilidade perante ao consumo exagerado é recorrente na sociedade atual. Esses atos consumistas foram normalizados devido a ideia de que o capital é um meio de satisfação. Tal pensamento foi pensamento foi implantado socialmente durante o período de transição estatal que foi do feudalismo para o capitalismo, criando a falsa imagem de que os bens matéria adquiridos dão valor e dignidade a pessoa que os possui, impondo aos menos afortunados à uma constante busca por validação social.
Assim, é perceptível que a instabilidade financeira é uma entrave que evidência o problema acerca de tal ideal. Enfatiza-se que por causa do consumo demasiado, toda a sociedade prende-se uma necessidade inexistente de preenchimento emocional por meio de bens materiais e conforto, pondo o bem-estar financeiro em risco constante, pois não se há conhecimento sobre determinado assunto. Por isso, torna-se necessário a deciclização deste ciclo, que inclina a sociedade para o aumento da inadiplência, e isso só será possível por meio da educação básica, visando a capacitação do conhecimento para a solução da problemática.
Portanto, desponta imprescindível a intervenção governamental no problema. Desse modo, o Governo deve investir na adição da educação financeira na grade curricular de ensino básico, porém, ainda se tem um público grande que não será atingido por tal reforma, necessitando assim que haja também a criação de cursos públicos para aqueles que desejam aprender a como usar seu dinheiro com sabedoria. Dessarte, é evidência-se a relevância da adoção deste propósito na atualidade, pois, como relatou Patão: "O primeiro passo para mover o mundo, é mover a si mesmo".