No cenário atual brasileiro, repetidamente tem-se levantado o questionamento: o jornalismo se ausenta do debate público de motivações políticas? A pessoa responsável por comunicar os fatos detém a função de prestar sua interpretação de um determinado assunto?

Visto que, em um determinado momento histórico, ocorreu há necessidade de um jornalismo Cívico, em razão da desconfiança, gerada em relação aos meios de comunicação de massa, durante a eleição presidencial estadunidense de 1988. Todavia, não cabe ao noticiário ser o porta-voz da opinião pública ou mediador social.

Apesar de, as normas de ética jornalística não serem institucionalizadas pelo Estado, elas estão prescritas em um documento de texto com diversas diretrizes, que devem orientar quanto a postura e atitudes ideais, moralmente aceitas ou toleradas pela sociedade. Cada indivíduo é capaz de ter o senso crítico de pensar por si só, discernir entre o que acredita.

Em suma, cabe aos profissionais da área jornalística, dar mais atenção às escolhas das palavras, estilo narrativo, prezar pelas regras e comportamentos postuladas no código de ética, preocupar-se em ouvir as duas versões da mesma história (protagonista e antagonista) e flexibilizar quanto ao tempo de produção de notícias, para uma melhor verificação de autenticidade.