A priori, é necessário entender que a permanência da falta de cuidados com a saúde masculina se deve ao tabu do “homem forte” e um exemplo disso é a música “homem não chora”, do cantor Pablo, onde há certa exigência de uma “insensibilidade” por parte dele. Ao contrário do que muitos acreditam, o machismo afeta também o sexo masculino, grande parte dos homens têm seu orgulho ferido quando precisam ir ao médico, pois acreditam que isso é uma demonstração de fraqueza, certos de que quem é forte pode suportar a dor, seja ela física ou mental. Devido à crença de que pedir ajuda é para os fracos, a maioria deles opta por sofrer em silêncio.
Ademais, as consequências da normalização do desprezo masculino à saúde são arrasadoras. Atualmente, a expectativa de vida do homem é bem menor que a da mulher, os homens morrem cerca de sete anos mais cedo. A morte precoce poderia ter sido evitada caso o homem não fosse refém do machismo e tivesse se prevenido ou começado a se tratar mais cedo. Outrossim, tal problema afeta diretamente a saúde pública, pois os gastos com tratamento e assistências necessários nos estágios mais graves das doenças são sempre maiores do que os dos estágios iniciais. A diferença entre eles poderia ser investida em áreas mais necessitadas, como no tratamento ao câncer, se a masculinidade do brasileiro não fosse tão frágil.
Dessa forma, é mister que providências sejam tomadas. Para que a crise relacionada a saúde masculina possa ser finalmente vencida, é necessário que o Ministério da Saúde, em conjunto com escolas e famílias, invista na conscientização de crianças e adolescentes a respeito do tema em debate, para que, por meio de tais ensinamentos antes de serem submetidos à influência da sociedade machista, estes possam crescer e dar início a uma sociedade em que ambos os gêneros possam ser tratados com igualdade.
Demonstrar domínio da norma da língua escrita.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo.
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Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista.
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Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação.
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Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.
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