A constituição Federal de 1988-norma de maior hierarquia no sistema jurídico brasileiro-em seu Art. 6,garante a todo indivíduo o direito à alimentação. No entanto,no Brasil,tal garantia não é executada,haja vista o grande número de pessoas que passam necessidades. Assim,é sabido que a negligência do Estado em desenvolver políticas públicas e a falta de logística na distribuição de alimentos,torna a fome um dos maiores problemas a ser combatido no Brasil.
  A princípio,vale ressaltar que a falta de iniciativa do Estado contribui para a fome no Brasil. De acordo com o filósofo Jean Jacques Rousseau,na obra "o contrato social", enfatiza que o Estado deve viabilizar ações para o bem estar social de todos. Nessa óptica,para Rousseau,o Estado poderia ser organizado de forma a preservar os direitos naturais e a igualdade entre os indivíduos. Assim,é preciso uma intervenção para que essa inaceitável questão seja modificada com o fito de alcançar a isonomia esperada pela sociedade.
   Ademais,é imperioso pontuar que a fome ocorre devido a má distribuição de alimentos. Segundo o IBGE,o Brasil ultrapassou a marca de 240,7 milhões de toneladas de alimentos produzidos somente em 2019. Sem dúvida essa quantidade de alimentos,dava indubitavelmente para alimentar toda a população brasileira. Contudo,a logística do Brasil ainda é muito falha na distribuição desses alimentos. Desse modo,é necessário que medidas sejam tomadas para manter alimentos para todos.
  Fica evidente,portanto,que nem todos tem o direito básico à alimentação. Nesse contexto,cabe o Ministério da Cidadania- órgão responsável pelo sistema de alimentação brasileiro- sustentar alimentos a todos,por meio da retomada do projeto "fome zero",expandindo o número de restaurantes populares,principalmente nas áreas onde há maior vulnerabilidade. Deseja-se com isso,que os direitos assegurados pela Constituição Federal,sejam efetivados no Brasil,a fim de combater a questão da fome no Brasil.