A família é uma instituição social como proposto por Émile Durkhein. Sobre tudo ela é responsável por ditar as primeiras regras com propósito de moldar o indivíduo na sociedade.
A igreja (primordialmente a católica apostólica romana) em suma influenciou a sociedade brasileira a crer que a família é composta unicamente por um pai (homem cis), uma mãe (mulher cis) e seus filhos. Paradoxalmente o Brasil é composto por diversos outros modelos familiares que lutam contra a descriminação, imposta em virtude da heteronormatividade e ademais da necessidade de procriação. Vale frizar que os grupos nativos não eram adeptos a monogamia, tornando indubitável a persuasão da catequização, transformando o fato social para eles.
No contexto global vigente há uma constante agitação por parte de movimentos políticos com fim de libertar pessoas de estigmas opressores. Em síntese casais homoafetivos, mães ou pais solteiros, famílias com crianças adotadas ou sem progenitores são tratadas com pudor pelo corpo social brasileiro, contudo ocupam grande parte dos lares do país.
Finalmente tendo em vista a situação problema em que parte da população está inserida é crucial o uso da mídia social governamental para promover igualdade e aceitação, trabalhando em parceria com ongs, site, perfis e afins que lutam pelo fim dos preconceitos para pessoas inclusas nesse espectro, bem como produzir campanhas informativas que buscam dissimular estereótipos erronios gerados pela desinformação, ainda no âmbito educação apresentar nas escolas princípios que integrem todos os tipos de família. Eventualmente o estado ainda que laico, deve dissociar sua imagem de quaisquer instruções religiosas para que dessa forma não fortaleça nenhuma crença, visto que esse não é o seu papel na vida dos indivíduos.