O Artigo 6- da Constituição Federal de 1988 garante a todo brasileiro segurança. Diante disso, observa-se uma deficiência na efetivação desse direito quando idosos seguem sendo vítimas da exploração financeira. Sendo assim, é evidente que a problemática se propaga por meio da ganância e do etarismo.
Primeiramente, é relevante destacar que a ganância é um fator que contribui para a perpetuação dessa realidade prejudicial. Sob esse viés, no filme "Como Sair de Buffalo" ilustra de forma vívida o drama de uma idosa que sofre de Alzheimer e os antagonistas da história se aproveitam da doença dela cobrando dívidas já quitadas. Diante desse cenário, entende-se o quão vulneráveis são as pessoas de mais idade e a importância crucial de estabelecer uma sólida rede de apoio para não se tornarem um alvo fácil.
Ademais, cabe ressaltar como o etarismo promove o problema, generalizando a crença de que pessoas mais velhas são ingênuas e irrelevantes, tornando-as as vítimas mais comuns de golpes de criminosos e até mesmo da manipulação dos próprios familiares. Nesse contexto, ocorreu em 2013 um exemplo emblemático, em que o Ministério Público moveu uma ação contra três associações que ofereciam auxílios aos aposentados, visando conseguir que eles assinassem contratos para conseguirem cobrar por coisas que eles não receberiam. No entanto, a falta de conscientização sobre essa forma de violência contra uma minoria retarda a solução do empecilho.
Portanto, para que idosos deixem de ser vítimas da exploração financeira é dever da SNDPI investir em projetos que averiguem e assegurem que pessoas de idade avançada não estejam sofrendo nenhum golpe. Somente assim o Brasil superará os desafios que envolvem essa problemática.