Com a chegada da industrialização no Brasil - considerada tardia em relação aos países europeus - em 1930, a urbanização tornou-se acelerada e originou as periferias, nas quais predomina a miséria e dificuldades para os habitantes. A educação, por exemplo, é uma necessidade dos cidadãos que, devido a localização periférica e situação financeira, não é concluída nos ensinos fundamentais e médios, no Brasil.
Primeiramente, convém destacar que a ausência de transporte público em regiões menos favorecidas descende da baixa atuação do Governo, no que refere-se a criação de mecanismos que impeçam tais recorrências. De acordo com a Constituição brasileira, a educação é um direito de todos e, deve ter igualdade de condições para o acesso e permanência escolar. Essa legislação, presente no Artigo 205 e 206 da Constituição, não reflete com a realidade, visto que crianças e jovens que moram em periferias não conseguem ter acesso as escolas situadas no meio urbano.
Ademais, é fundamental ressaltar que a situação econômica é, em grande parte, a causa da evasão escolar no Brasil. Segundo o IBGE, aproximadamente quatro em cada dez jovens de 19 anos não terminaram o ensino médio em 2018. Dessa forma, é evidente que a condição financeira das famílias acarreta barreiras para a educação dos indivíduos, uma vez que priorizam o trabalho para ajudar dentro de casa, abandonando então o ambiente escolar.
Diante do exposto, vê-se que a evasão escolar no Brasil terá futuras consequências como: o aumento da desigualdade e serviços forçados para a sociedade. Portanto, para conter o avanço dessa problemática, cabe aos setores governamentais e ao Ministério da Educação a criação de políticas públicas, por meio de assembleias e campanhas, a fim de que crianças e jovens permaneçam na escola, assim como no regimento da Constituição Federal.