Em tese, a escravidão foi abolida no século XIX pela Lei Áurea, mas a sua persistência perdura até o atual século, XXI. A escravidão que existe, ataca de forma mascarada, mas ainda assim é responsável por graves danos, sejam eles físicos ou não, e pode resultar na morte de um indivíduo devido a exploração.
Em primeiro plano, segundo dados divulgados pela Organização Internacional do Trabalho, o tráfico de pessoas, que é uma forma de escravidão, é o terceiro maior e mais lucrativo tráfico do mundo e perde apenas para para o narcotráfico e a falsificação. O tráfico de pessoas tem como principal alvo as crianças e lucram em cima de sua exploração, o que viola seus direitos garantidos por lei.
Outrossim, existe também as condições desumanas de trabalho, que negam a dignidade humana e também são consideradas formas de escravidão. Devido à pandemia, o ano de 2020 foi marcado por condições de trabalho deploráveis, vivenciadas por profissionais da saúde, como mostrado em reportagem da Globo, tais ações não condizem com as leis em vigor no Brasil e devem ser repudiadas.
Conclui-se que é dever do Ministério da Justiça e Segurança Pública, unido ao Departamento Pessoal, promover campanhas de conscientização e aumentar a fiscalização das leis trabalhistas com a finalidade de informar ao maior número de pessoas possíveis a existência desses casos de escravidão, aumentar o nível de cuidados da sociedade como um todo, e então, preservar a integridade das crianças, trabalhadores e demais pessoas para gerar melhores condições de vida.