Ao afirmar, a sua célebre canção ‘O tempo não para’, o cantor e compositor, Cazuza fez, de certo modo, uma comparação entre o passado e o futuro, de fato ele estava certo, pois a diversidade cultural brasileira e a importância da preservação das tradições regionais não é um raro acontecimento. Nesse prisma, destacam-se dois aspectos: violência cultural e o desinteresse dos jovens pela sua própria cultura.
Em primeira análise, convém destacar que, a violência cultural não só esteve muito presente no passado, especificamente na idade média, como continua até os dias atuais. De acordo com o Ipea, 76% do total das vítimas de homicídios são pessoas negras. Dessa forma, não só no Brasil, como no mundo todo, a descriminação contra outro indivíduo que tem características diferentes ainda é muito presente, sendo as maiores vítimas os grupos sociais mais vulneráveis.
Além disso, é notório o desinteresse dos jovens pela sua própria cultura, tendo em vista que a internet, uma grande fonte de conhecimento, entrega apenas conteúdos pelo qual a pessoa se interessa. Desse modo, o cantor e compositor, Bob Marley cita que: ‘Um povo sem conhecimento, saliência de seu passado histórico, origem e cultura. É como uma árvore sem raízes’. Consoante a isso, se a geração atual não se interessar pela própria cultura e preservá-la, estará propensa a cometer os mesmos erros cometidos no passado.
Depreende-se, portanto, a adoção de medidas que venham ampliar a diversidade cultural brasileira e a importância da preservação das tradições regionais. Dessa maneira, cabe aos órgãos superiores fazerem propagandas de inclusão à cultura, possibilitando passe-livre de graça para jovens de até 24 anos, estudantes e não estudantes, à cinemas, museus, exposições de arte, entre outros, por meio de propagandas feitas por influenciadores digitais, de modo que a preservação da cultura brasileira seja preservada. Somente assim, poderemos ter um futuro melhor, com uma diversidade mais inclusiva e empática.