Ao longo de toda a história brasileira, diversas entraves foram encontrados na tentativa de desenvolvimento da nação. Dentre eles, é possível citar a democratização do acesso ao cinema. A partir de uma análise desse cenário nefasto, nota-se que ele está vinculado à escassez de investimentos do Estado em grande parte do país e a inércia governamental na estruturação de projetos. Desta forma se faz imperiosa soluções para esse infeliz cenário.
Em primeira análise, é indiscutível a falta de investimento de salas de cinemas em regiões de camadas baixas, devido a escassez de interesse por parte do Governo em disponibilizar verbas para a estruturação das cidades com populações de pouca renda. Segundo ao filósofo, sociólogo e iluminista John Locke, uma vez que ao revogar o "Estado de natureza" com objetivo de ser governado pelo Estado, os cidadãos esperam que esse amenize as mazelas sociais e promova a igualdade de direito a todos, configurando uma quebra de contrato social, o que não ocorre na atual realidade brasileira. Evidenciando-se, portanto a restrita ida aos cinemas.
Outrossim, se faz presente na atualidade, a falta de projetos para demonstrar apoio a sociedade fragilizada. É inegável que os órgãos administrativos pouco contribuem para a estruturação de projetos, gerando uma população inconscientezada da valorização da cultura e de seus direitos.
A democratização do acesso ao cinema é de fato uma problemática que carece de soluções. Cabe ao Ministério da Economia- órgão responsável por todos os investimentos feitos em projetos brasileiros- destinar verbas à projetos de infraestrutura e educação que motivem a população à buscar seus direitos. Consequentemente, produzindo uma sociedade consciente e igualitária