A cantora de rap Karol Conká, em janeiro de 2021, perdeu diversos contratos com marcas famosas por suas falas xenofóbicas e por seus abusos psicológicos com os demais participantes do reality show Big Brother Brasil, atitudes vistas como erradas e irresponsáveis por seus seguidores, visto que o confronto entre a cultura do cancelamento e a ressocialização do indivíduo representa um obstáculo na sociedade brasileira, seja pela falta de empatia da população, seja pela necessidade de identidade. Diante disso, torna-se imprescindível a discussão desses aspectos, a fim do pleno funcionamento social.

O cancelamento funciona assim: um usuário de uma rede social presencia um ato que ele considera errado e começa a falar sobre o assunto, as demais pessoas vão lendo sobre o que aconteceu e isso vai replicando milhares de vezes. Ofensas, xingamentos e ameaças são alguns atos feitos pelos juízes da internet, fazendo com quê o cancelado seja humilhado ainda mais na internet. A cantora de pop Luísa Sonza deu seu relato nas redes sociais de como sofreu durante um ano com o seu cancelamento e o quanto isso a fez ficar mal psicologicamente. Diante desses fatos, medidas devem ser tomada judicialmente e aqueles que fizeram linchamento virtual possam arcar com seus atos.

Diante dos fatos, é notório que, a cultura do cancelamento apesar de ser uma ferramenta para mudança, ela pode ser também prejudicial para o indivíduo cancelado. Por isso, o Ministério de Educação juntamente com as instituições de ensino pode criar projetos que deixem os alunos cientes sobre o quão problemática a cultura do cancelamento pode ser, e os deixando cientes de não julgar o próximo de uma maneira severa. Desse modo, é possível que convivamos em um ambiente cibernético saudável.