A Declaração Universal dos Direitos Humanos de 1948, assegura que todos os indivíduos são iguais em dignidade e direitos. No entanto, tal premissa não é verificada na cultura do cancelamento no Brasil. Dessa forma, em razão da má influência midiática e da insuficiência governamental emerge um grave problema que precisa ser revertido.
Primeiramente, o silenciamento da mídia é uma causa latente do problema. Conforme Pierre Bourdieu o que foi criado como instrumento de democracia não deve ser convertido em mecanismo de opressão. Nesse sentido, pode-se observar que os grandes veículos de informação não trazem à pauta a sobre o combate da cultura do silenciamento e os seus direitos.
Além disso, a insuficiência governamental é outra causa latente da problemática. Nesse viés, John Locke defende que "as leis fizeram-se para os homens e não para as leis". Dessa maneira, observa-se a irresponsabilidade do governo na questão do cancelamento da população por meio da legislação e da fiscalização para que esse direito seja mantido em prol da segurança de pessoas excluídas.
Portanto, medidas devem ser tomadas. Para isso, o Ministério da Cidadania com apoio do MEC deve criar campanhas nas redes sociais sobre como combater a cultura do cancelamento, a fim de reverter o silenciamento da mídia e promover tal valorização. Tal ação, pode ainda contar com a ajuda do governo. Assim, poderá se consolidar um Brasil melhor.