Promulgada pela ONU em 1948, a Declaração Universal dos Direitos Humanos garante a todos os individuos o direito à segurança e ao bem-estar social. Conquanto, insistência impertinente em se aproximar de alguém impossibilita que essa parcela da população desfrute desse direito universal na prática. Nessa perspectiva, esses desafios devem ser superados de imediato para que uma sociedade integrada seja alcançada.

A educação é o fator principal no desenvolvimento de um País. Hodiernamente, ocupando a nona posição na economia mundial, seria racional acreditar que o Brasil possui um sistema público de ensino eficiente. Contudo, a realidade é justamente o oposto e o resultado desse contraste é claramente refletido na inconveniência. Segundo o art 226, da Constituiçao Federal, que diz sobre eliminação de Todas as Formas de Violência contra a Mulher, da Convenção Interamericana para Prevenir, Punir e Erradicar a Violência contra a Mulher. Diante do exposto, toda mulher, independentemente da sua classe, raça, etnia, orientação sexual, renda, idade e religião, goza dos direitos fundamentais inerentes à pessoa humana.

Faz-se mister, ainda, salientar o homem como impulsionador do assédio. De acordo com Zygmunt Bauman, sociólogo polonês, a falta de solidez nas relações sociais, políticas e econômicas é a característica da "modernidade liquida" vivida no século XXI. Diante de tal contexto, serão asseguradas às mulheres as condições para o exercício efetivo dos direitos à vida, à segurança, à saúde, à alimentação, à educação, à cultura, ao acesso à justiça, ao esporte, ao lazer, ao trabalho, à cidadania, ao respeito e à convivência familiar e comunitária.

Infere-se, portanto, que ainda há entraves para garantir a solidificação de politicas que visem à construção de um mundo melhor. Dessa maneira, urge que a educação sexual seria necessária nas escolas de ensino fundamental, para ensinar o respeito com o corpo alheio. Dessa forma, o Brasil poderia superar o assédio.