Durante a Segunda Guerra Mundial, na Alemanha nazista, foi pregado o antissemitismo, que era o ódio aos judeus. Atualmente, apesar de a sociedade brasileira ser considerada cordial para os estrangeiros, o preconceito e a intolerância estão arraigados no corpo social. Observa-se um problema que tem como causas a herança escravocrata e o silenciamento.
Nesse cenário, primeiramente, as consequências do sistema escravista estão presentes no problema. Após a abolição da escravidão no Brasil com a assinatura da Lei Áurea, não existiu nenhuma preocupação do Estado em inserir socialmente os recém libertos. Hodiernamente, a população negra sofre com essa herança colonial para lidar com o preconceito e garantir seu espaço social.
Ademais, a violência é um embate que favorece o empecilho. Segundo Djamila Ribeiro, "O silenciamento é cúmplice da violência". Sua premissa comprova-se correta quando comparada à realidade, em que a falta de denúncias e a omissão midiática das mais diversas formas de agressão - verbal, física, moral e psicológica -, contribuem para o crescente número de "feminicídios", estupros, assassinatos, "bullying", entre outros.
Portanto, medidas são necessárias para resolver o impasse. Dessa forma, o Ministério da Cidadania em parceria com o Ministério da Justiça, devem promover a segurança e a inclusão social através de políticas públicas efetivas com a finalidade de proteger grupos mais vulneráveis, como mulheres e crianças e estimular empresas a incluírem as minorias, como deficientes, negros, pardos e migrantes no ambiente de trabalho. Tal ação pode ainda contar com a contribuição familiar para a formação de cidadãos mais empáticos e cordiais. Espera-se assim, humanizar a sociedade brasileira e diminuir as consequências das heranças históricas.

@eurodrigo
@EmillyySilva
Poderiam corrigir por favor? Grata