Mormente, o descaso do governo contribui para a perpetuação da automedicação desse segmento social, uma vez que não são construídas medidas que busquem extinguir esse empecilho na sociedade. Sob essa óptica, o pensador Thomas Hobbes, em seu livro "Leviatã", defende a obrigação do Estado em proporcionar medidas que garantam o progresso do corpo social. Todavia, essa ideia não se aplica ao cenário vigente, visto que o poder público não promove ações que poderiam combater à automedicação entre os jovens brasileiros. Assim, é inadmissível que esse cenário persista, uma vez que é dever da máquina pública garantir a harmonia territorial.
Outrossim, a frequente normalização do uso de medicamentos sem prescrição médica por esses indivíduos contribui para o agravamento desse impasse. Sob esse viés, a filósofa Hanna Arendt formulou o conceito de "Banalização do mal", no qual afirma que o mal está tão presente na sociedade que é normalizado, tendo como consequência disso a ausência da busca por medidas que levem a resolução da problemática. Em consonância com esse pensamento, observa-se a estagnação social na busca em solucionar o hábito da automedicação pelos jovens e, consequentemente, contribuindo para a permanência dessa adversidade no território brasileiro. Dessa maneira, é inaceitável que esse revés social seja banalizado, uma vez que ameaça a promoção da saúde garantida constitucionalmente.
Depreende-se, portanto, que ainda há obstáculos para extinguir a automedicação dos jovens no Brasil. Assim, faz-se necessário que o Ministério da Saúde — órgão responsável pela elaboração de políticas públicas em saúde — elabore medidas que busquem conscientizar os jovens acerca dos malefícios da automedicação e fiscalizar a venda de medicamentos; sendo isso feito, respectivamente, por meio campanhas publicitárias em plataformas digitais acessadas com frequência por esses indivíduos e através da venda de medicamentos somente com prescrição de um profissional em saúde. Espera-se, com isso, que o consumo de fármacos de forma exagerada e incorreta entre esse grupo da população diminua, contribuindo assim para a bem-estar social.
Demonstrar domínio da norma da língua escrita.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada