Diante desse cenário, é relevante abordar como a passividade do governo corrobora com a problemática. Nesse sentido, alude-se à Constituição brasileira de 1988, conhecida também como constituição cidadã, ao qual atribui ao Estado o dever em garantir os direitos básicos ao cidadão brasileiro, como a saúde e a educação. Nessa lógica, o comportamento evidenciado pelo governo é justamente o oposto do defendido pela constituição, visto que o mesmo investe de maneira mínima na destinação de tecnologias ao ambiente escolar, além de não desenvolver as estruturas dessas instituições para que sejam capazes de usufruir de tais comodidades do ensino. Dessa forma, devido ao comportamento negligente do Estado, a problemática ganha força no país.
Outrossim, é imperativo pontuar as raízes históricas e sua intrínseca relação com a problemática supracitada. Nesse viés, desde o século XIX até os dias atuais, criou-se um estereótipo envolta da imagem da internet, de maneira que esta fosse vista como um símbolo de diversão e perda de tempo entre os jovens, o que a tornou mal vista pelos olhos das pessoas de idade e instituições de ensino que priorizam o método conteudista e técnico já defasado. Dessa maneira, o paradigma das tecnologias como vilãs do aprendizado, dificultou a implementação da mesma nas instituições públicas de ensino.
Infere-se, portanto, que implantar medidas que assegurem a implementação das tecnologias aos colégios públicos ainda são um grande desafio no Brasil. Logo, cabe ao Ministério da Educação, órgão responsável pela elaboração e execução de políticas nacionais de educação, mudar o cenário brasileiro no que diz respeito à educação pública, por meio da criação de projetos econômicos, que busquem destinar verbas as escolas, para que estas possam desenvolver sua infraestrutura e consequentemente, integrar a tecnologia ao seu método de ensino, além disso, o Ministério deve ainda buscar informar a população dos benefícios da tecnologia no âmbito escolar, para que mais pessoas saibam de sua utilidade na capacitação de profissionais a fim de superar os obstáculos mencionados por Lima Barreto em sua obra e tonar o Brasil uma nação enfim desenvolvida.
Demonstrar domínio da norma da língua escrita.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada