Em primeira análise, vale destacar que este tipo de arquitetura provoca desigualdade social, pois nela há elementos que excluem determinados grupos que usariam este espaço para descansar ou até mesmo morar. Segundo o Papa Francisco em uma de suas homilias, infelizmente, aos pobres não se perdoa sequer sua pobreza. O que se conclui que no auge da miséria, ainda há formas de estampar mais ainda essa discrepância entre as classes, o que configura um país de privilegiados e o país dos despossuídos, como afirma Ariano Suassuna.
Em segunda análise, pode-se perceber que, dentro deste cenário, o governo se mostra como negligente e vai contra a ideia do filósofo inglês John Locke, na qual afirma que os cidadãos cedem sua confiança ao estado e este, por sua vez, deve zelar pelos direitos dos homens e, nessa perspectiva, nota-se o contrário. Pois deixam a situação estática, contribuindo ainda mais para o descaso no que se refere ao bem-estar destes cidadãos, necessitando, assim, de intervenções de ativistas, como as ações realizadas pelo padre Júlio LanceLotti, em 2021.
Diante do exposto, arquitetura hostil é mais uma forma de excluir pessoas, por isso, é necessário que o Governo Federal, juntamente com o Ministério das cidades, fiscalize, criem leis a fim de proibir e multar os responsáveis por este tipo de arquitetura e usar o orçamento destas construções para criar pontos de apoio para estas pessoas. Para que assim seja possível confirmar o artigo quinto da carta magna e cumprir com o contrato social de John Locke.
Demonstrar domínio da norma da língua escrita.
Sua nota nessa competência foi: 180
Você atingiu aproximadamente 90% da pontuação prevista para a Competência 1, atendendo parcialmente aos critérios definidos a seguir. O participante demonstra excelente domínio da modalidade escrita formal da língua portuguesa e de escolha de registro. Desvios gramaticais ou de convenções da escrita, neste nível, são aceitos somente como excepcionalidade e quando não caracterizam reincidência.
Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo.
Sua nota nessa competência foi: 200
Você atingiu aproximadamente 100% da pontuação prevista para a Competência 2, atendendo aos critérios definidos a seguir. O participante desenvolve o tema por meio de argumentação consistente, a partir de um repertório sociocultural produtivo e apresenta excelente domínio do texto dissertativo-argumentativo, ou seja, em seu texto, o tema é desenvolvido de modo consistente e autoral, por meio do acesso a outras áreas do conhecimento, com progressão fluente e articulada ao projeto do texto.
Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista.
Sua nota nessa competência foi: 160
Você atingiu aproximadamente 80% da pontuação prevista para a Competência 3, atendendo aos critérios definidos a seguir. Em defesa de um ponto de vista, o texto apresenta informações, fatos e opiniões relacionados ao tema, de forma organizada, com indícios de autoria, ou seja, os argumentos, embora ainda possam ser previsíveis, estão organizados e relacionados de forma consistente ao ponto de vista defendido e ao tema proposto, e há indícios de autoria.
Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação.
Sua nota nessa competência foi: 180
Você atingiu aproximadamente 90% da pontuação prevista para a Competência 4, atendendo parcialmente aos critérios definidos a seguir. O participante articula bem as ideias, os argumentos, as partes do texto e apresenta repertório diversificado de recursos coesivos, sem inadequações.
Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.
Sua nota nessa competência foi: 200
Você atingiu aproximadamente 100% da pontuação prevista para a Competência 5, atendendo aos critérios definidos a seguir. O participante elabora excelente proposta de intervenção, detalhada, relacionada ao tema e articulada à discussão desenvolvida no texto. Trata-se de redação cuja proposta de intervenção seja muito bem elaborada, relacionada ao tema, decorrente da discussão desenvolvida no texto, abrangente e bem detalhada.