- 13 Ago 2021, 13:41
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A crise de doação de órgãos é um desafio recorrente no Brasil. Desse modo, a falta de sobre a importância da doação torna esse procedimento cada vez mais restrito, o que diminui a qualidade de vida de quem precisa. Com isso, o fato monetário torna-se mais relevante no setor de transplantes e propicia a criação de mercados clandestinos.
Nesse contexto, "A riqueza das Nações", obra de Adam Smith, especula sobre a Lei da Oferta e Procura, onde ele afirma que a existência de um mercado consumidor visto cria uma oferta alta de produtos. Da mesma forma que, a busca por transplantes de órgãos e a baixa de doações, ocasionou o crescimento de um mercado clandestino no Brasil. Dessa forma, pacientes com maior poder social optam pela forma ilícita, já os que não tem condição, têm suas vidas em risco.
Sob esse prisma, o filósofo Nietzsche cita que o homem deve recriar novos valores e não repetir os procedimentos já impostos pela sociedade. Nesse cenário, a falta de conhecimento acerca da importância de doação de órgãos impede uma nova reforma nos valores morais que incentivam essa atitude.
Em síntese, a falta de doação de órgãos e a existência de um mercado consumidor cria um setor ilegal de transplantes, ademais, a educação deficitária impede a renovação intelectual. Cabe então, ao Ministério da Educação incluir no currículo oficial da Rede do Ensino a obrigatoriedade de realizar-se debates em salas de aulas afins de incentivar a doação de órgãos. Dessa maneira, garantir-se a transvaloração e a diminuição da procura por mercados clandestinos.